Tiago Mayan Gonçalves, ex-candidato presidencial, foi expulso da Iniciativa Liberal, conforme anunciado pelo partido esta quarta-feira. A decisão resulta de um processo disciplinar devido à falsificação de assinaturas numa ata do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense, quando presidia à União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto.
A comissão julgadora do Conselho de Jurisdição da Iniciativa Liberal concluiu que Tiago Mayan falsificou assinaturas, um ato que ele próprio admitiu, justificando que o fez para evitar atrasos nos prazos. Apesar de ter garantido que não se apropriou de fundos, a gravidade da infração levou à sua expulsão do partido.
Tiago Mayan, que foi candidato da Iniciativa Liberal nas eleições presidenciais de 2021, onde obteve 3,22% dos votos, criticou a divulgação do processo, afirmando que este ainda está em curso e deveria ser confidencial. “Não posso comentar um processo que ainda está em curso nos órgãos internos”, declarou, sublinhando a natureza confidencial do mesmo.
O caso remonta a setembro de 2024, quando a ata falsificada foi criada. Em novembro, Tiago Mayan demitiu-se do cargo de presidente da União de Freguesias e o Ministério Público abriu um inquérito à sua atuação. Apesar de ter retirado a sua candidatura à liderança da Iniciativa Liberal, Mayan pretendia continuar como membro de base do partido.
A expulsão de Tiago Mayan Gonçalves marca um ponto significativo na história recente da Iniciativa Liberal, destacando a importância da integridade e da transparência dentro das estruturas partidárias. Este desfecho poderá ter implicações na perceção pública do partido e na sua estratégia futura.
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