As contribuições dos imigrantes para a segurança social em Portugal atingiram um novo recorde em 2024, com um total de 3,6 mil milhões de euros, um valor cinco vezes superior ao que receberam em benefícios. Este aumento significativo é uma excelente notícia para a sustentabilidade do sistema de segurança social, refletindo o impacto positivo da imigração na economia portuguesa.
O crescimento das contribuições dos trabalhadores estrangeiros tem sido notável, duplicando desde 2021. A comunidade brasileira lidera com 37,6% das contribuições, seguida por imigrantes da Índia, Nepal, Cabo Verde e Angola, embora com percentagens significativamente menores. Este aumento é impulsionado principalmente por setores como a hotelaria e restauração, que representam 14,6% das contribuições, seguidos por atividades administrativas e serviços de apoio com 13,6%, e comércio e reparação de automóveis com 11,5%.
A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) reportou que o número de imigrantes residentes em Portugal ultrapassou um milhão em 2023. Este crescimento demográfico é um fator crucial para o aumento das contribuições para a segurança social, destacando o papel vital dos imigrantes na economia nacional.
Este cenário sublinha a importância de políticas de integração eficazes que não só acolhem os imigrantes, mas também maximizam o seu potencial contributivo para o país. Com a contínua chegada de trabalhadores estrangeiros, Portugal pode esperar um reforço contínuo no seu sistema de segurança social, garantindo a sua sustentabilidade a longo prazo.
Em conclusão, o aumento das contribuições dos imigrantes é um desenvolvimento positivo para a segurança social em Portugal, demonstrando como a imigração pode ser uma força motriz para o crescimento económico e a estabilidade social.
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