No dia 3 de fevereiro, durante o Seminário sobre Promoção de Comércio e Cooperação de Investimentos entre a China (Mongólia Interior) e o Brasil, realizado em São Paulo, foram assinados 17 acordos de cooperação entre empresas da região autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, e o Brasil. Estes acordos abrangem setores como plantação, químicos, novas energias, alimentos e laticínios, totalizando investimentos de quase 10 bilhões de yuans (aproximadamente 1,37 bilhões de dólares).
A cerimónia de assinatura representou um marco significativo na visita da delegação da Mongólia Interior ao Brasil e Uruguai, que ocorreu de 1 a 9 de fevereiro. Liderada por Sun Shaocheng, secretário do Comitê Regional Autônomo do CPC da Mongólia Interior, a delegação destacou a complementaridade econômica entre a Mongólia Interior e o Brasil, especialmente em áreas como agricultura, pecuária, novas energias, cultura e educação.
Durante o seminário, Sun Shaocheng proferiu um discurso principal, expressando esperanças de que a cooperação bilateral possa alcançar novos avanços. Ele sublinhou a importância de estabelecer e aprofundar relações de cidades-irmãs como uma forma de explorar novos caminhos para o desenvolvimento mútuo.
Um dos principais objetivos da visita foi intensificar a cooperação nas indústrias agrícola e pecuária. Sun destacou que a Mongólia Interior é uma região agrícola e pecuária importante na China, enquanto o Brasil e o Uruguai são reconhecidos globalmente como potências agrícolas e exportadores chave de produtos agrícolas. Ele enfatizou o compromisso compartilhado com o desenvolvimento sustentável e a necessidade de fortalecer a cooperação prática, especialmente na inovação da indústria de sementes.
Com o apoio governamental, Sun espera encorajar mais empresas e instituições de pesquisa a colaborarem no desenvolvimento e utilização de recursos de germoplasma de grãos, ovelhas, gado e pastagens, promovendo benefícios mútuos de alto nível. Este esforço conjunto visa não apenas fortalecer os laços econômicos, mas também promover um desenvolvimento sustentável e inovador entre as nações envolvidas.
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