Drake Processa Gravadora por Difamação

Drake está no centro de uma batalha legal contra a sua própria gravadora, Universal Music Group (UMG), em vez de direcionar a sua ação contra Kendrick Lamar. A disputa surgiu após Lamar ter lançado a faixa diss “Not Like Us”, que contém alegações explosivas contra Drake, incluindo a sugestão de que ele é um “certified p***phile”. A situação escalou ainda mais quando Lamar apresentou a música durante o espetáculo do intervalo do Super Bowl.

A decisão de Drake de processar a UMG, em vez de Kendrick Lamar diretamente, parece estar ligada ao foco na promoção da música e não nas suas letras. A equipa legal de Drake acusa a UMG de difamação e assédio, alegando que a gravadora inflacionou artificialmente os streams da música, transformando-a num sucesso viral baseado em alegações falsas. A UMG respondeu, afirmando que as acusações são infundadas e que seria ilógico prejudicar a reputação de Drake, um dos seus artistas de maior sucesso.

Durante o Super Bowl, Kendrick Lamar optou por alterar algumas das letras mais explícitas da música, omitindo palavras ofensivas. No entanto, a performance ainda gerou controvérsia e reacendeu a rivalidade entre os dois artistas. A participação surpresa de Serena Williams no espetáculo, dançando ao som da música, adicionou uma nova camada à narrativa, especialmente considerando o seu passado romântico com Drake.

A UMG defendeu-se das acusações, destacando o seu investimento significativo na carreira de Drake e o trabalho árduo dos seus funcionários para garantir o seu sucesso comercial e financeiro. Apesar disso, a equipa de Drake mantém a sua posição, afirmando que a gravadora priorizou os lucros corporativos em detrimento do bem-estar dos seus artistas.

A disputa legal entre Drake e a UMG continua a atrair a atenção do público, com muitos a especular sobre o impacto que esta batalha poderá ter na carreira de ambos os artistas. A controvérsia em torno de “Not Like Us” não só intensificou a rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar, mas também levantou questões sobre a responsabilidade das gravadoras na promoção de conteúdos potencialmente difamatórios.

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