Chappell Roan fez uma entrada marcante na passadeira vermelha dos Grammys, realizada na Crypto.com Arena, durante a 67ª cerimónia dos Grammy Awards. A cantora de “Pink Pony Club” destacou-se não só pelo seu vestido Jean Paul Gaultier, mas também pelas seis nomeações que recebeu este ano, incluindo nas cobiçadas categorias “Big Four”: álbum do ano, gravação do ano, canção do ano e melhor artista novo. Roan, cujo nome verdadeiro é Kayleigh Rose Amstutz, também foi nomeada para melhor performance pop solo com “Good Luck, Babe!” e melhor álbum vocal pop com “The Rise and Fall of a Midwest Princess”.
Durante a cerimónia, Roan não só brilhou com a sua performance, mas também usou o seu momento de vitória para chamar a atenção para questões importantes na indústria musical. Ao aceitar o Grammy de melhor artista novo, Roan criticou as editoras discográficas pela falta de salários dignos e cuidados de saúde para artistas em ascensão. “Se a minha editora tivesse priorizado a saúde dos artistas, eu poderia ter recebido cuidados da empresa à qual estava a dar tudo”, afirmou Roan perante a audiência dos Grammys.
Além disso, Roan aproveitou a sua presença na passadeira vermelha para prestar homenagem às mulheres trans, destacando a sua importância na sua carreira e vida pessoal. “As coisas estão brutais agora para a comunidade LGBTQ+, mas também há uma mensagem de resiliência”, disse ela numa entrevista. Durante a sua performance de “Pink Pony Club”, Roan e os seus dançarinos exibiram orgulhosamente bandeiras rosa claro, branco e azul, simbolizando a bandeira do orgulho trans.
A vitória de Chappell Roan como melhor artista novo, superando concorrentes como Sabrina Carpenter, Docheii e Shaboozey, marca um momento significativo na sua carreira. O seu álbum de 2023, “The Rise and Fall of a Midwest Princess”, e o sucesso “Good Luck Babe!” foram fundamentais para esta conquista. Roan, que adotou o seu nome artístico em homenagem ao seu avô falecido, Dennis Chappell, continua a usar a sua plataforma para promover mudanças positivas e apoiar comunidades marginalizadas, destacando-se como uma voz poderosa na música pop atual.
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