Sismo Caraíbas Tsunami: Alerta Cancelado

Um sismo de magnitude 7,6 no Mar das Caraíbas, ocorrido este sábado, colocou 12 países sob ameaça de tsunami, incluindo México, Jamaica, Honduras, Cuba, Costa Rica e Panamá. O epicentro situou-se a cerca de 200 quilómetros das Ilhas Caimão e menos de 300 quilómetros das Honduras, a uma profundidade de 10 quilómetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Inicialmente registado com magnitude de 8,0, o sismo levou o Sistema de Aviso de Tsunami dos Estados Unidos a emitir alertas para a região.

Os alertas de tsunami foram cancelados no mesmo dia, mas o serviço de meteorologia dos Estados Unidos alertou para correntes invulgares em algumas zonas. O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos Estados Unidos confirmou que a ameaça já passou, não havendo avisos para os Estados Unidos ou parceiros internacionais. Apesar do cancelamento, as autoridades locais nas Honduras pediram à população para se manter afastada das praias devido ao risco de ondas grandes.

Este sismo é o maior na região desde 2021, quando um abalo de magnitude 7,2 atingiu o Haiti. Vídeos nas redes sociais mostram o impacto do sismo, com água a transbordar de piscinas e produtos a cair das prateleiras em supermercados nas Honduras. A magnitude do sismo foi revista de 8,0 para 7,6 pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, enquanto o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências inicialmente estimou uma magnitude de 6,89.

O evento gerou preocupação em vários países das Caraíbas, com alertas de tsunami emitidos para Cuba, Jamaica, México, Costa Rica e Haiti, além de outras nações da região. O abalo foi sentido em várias localidades, mas até ao momento não há registo de vítimas mortais. As autoridades continuam a monitorizar a situação e a aconselhar precaução devido ao comportamento do mar.

O sismo no Mar das Caraíbas destaca a importância de sistemas de alerta eficazes e da preparação para desastres naturais na região. A rápida resposta das autoridades ajudou a evitar pânico e a garantir a segurança da população, sublinhando a necessidade de vigilância contínua em áreas propensas a sismos e tsunamis.

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