Durante o aguardado espetáculo de intervalo do Super Bowl, protagonizado por Kendrick Lamar, um protesto inesperado chamou a atenção do público e gerou controvérsia. Um dos membros do elenco, composto por 400 pessoas, exibiu as bandeiras da Palestina e do Sudão, com as palavras “Gaza” e “Sudan” inscritas, durante os momentos finais da atuação de Lamar. Este ato de protesto não fazia parte do programa oficial e surpreendeu tanto a produção quanto o público presente.
O incidente ocorreu enquanto Lamar fazia a transição da música “TV Off” para “GNX”, com o manifestante posicionado sobre o capô de um Buick Grand National GNX, carro que inspirou o nome do mais recente álbum do rapper. Após exibir as bandeiras, o indivíduo saltou do palco e correu pelo campo, sendo rapidamente detido pela segurança. A NFL, que identificou o manifestante como parte do elenco, elogiou a rápida intervenção dos seguranças e anunciou que o indivíduo será banido de todos os estádios e eventos da liga.
Este protesto ocorre num contexto de tensões globais, com um cessar-fogo em curso entre Israel e Hamas e uma guerra civil sangrenta no Sudão. A exibição das bandeiras foi vista por muitos como um gesto de solidariedade para com as crises humanitárias em ambas as regiões, enquanto outros criticaram o ato, chamando o manifestante de “apoiador do Hamas” e “apoiador do terrorismo”.
Apesar de Kendrick Lamar não ter comentado publicamente sobre os conflitos em Gaza e no Sudão, o protesto durante a sua performance trouxe uma nova dimensão ao evento, destacando questões humanitárias urgentes e gerando um debate aceso nas redes sociais. Este incidente sublinha a capacidade da arte de provocar reflexão e discussão sobre temas globais, mesmo em contextos inesperados como o de um espetáculo desportivo.
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